quarta-feira, 13 de março de 2013

God of War – Kratos, o Deus do PlayStation!

A Sony é muito esperta! Ela precisava de um jogo exclusivo para seu PlayStation que chamasse a atenção e conquistasse os fãs. Precisava que ele fosse bonito, fácil de jogar e carismático. Foi assim que, em 2005, trouxe ao mundo God of War.

God of War é um título tão marcante que nunca poderia ter passado batido. A começar de seu enredo e sua ambientação (um personagem espartano ambicioso que alcança o status de Deus da Guerra), envolto em uma das mitologias à qual a humanidade é mais afeita (a grega), passando pelos gráficos espetaculares e uma história digna de cinema. Tudo em God of War é garantia de um ótimo game.


Foi em 2005 que o soldado espartano Kratos, então servo de Ares (o real Deus da Guerra da mitologia grega) e em serviço dos deuses do Olimpo foi incumbido por Atena com a missão de encontrar a Caixa de Pandora e destronar Ares, que o enganou e o transformou no Fantasma de Esparta. O God of War original, lançado para o PS2, conta a história da traição e ascensão de Kratos ao posto do Olimpo e a um novo reinado.

Os fãs exigiram mais, e a Sony preparou God of War II, que foi um dos games que mais explorou o maquinário do PlayStation 2 e aproveitou melhor as especificações de hardware. Foi também das últimas levas realmente relevantes de games para o antigo aparelho. Em 2007 chegou a história. Kratos foi traído por Zeus (que zica a desse espartano!) e foi salvo pela Titã Gaia. Mais uma vez a mitologia permeia o game, alternando o personagem fictício (Kratos) e elementos reais. Kratos precisa encontrar as três irmãs Moiras, que decidem o destino para virar o jogo e derrotar nada menos que Zeus, o Todo Poderoso do Olimpo.


Foi assim que tudo começou. E com a violência de um game adulto, God of War relembrou elementos queridos de amantes de história e mitologia, com a grande vantagem da simplicidade dos comandos. Os combos (sequências de ataque) são fáceis de fazer, os desafios são curiosos e o resgate de uma história tão rica quanto a do Olimpo Grego são a receita de sucesso. Mas, Kratos precisava de mais… e não parou por aí!

ESPARTANO DE BOLSO

O fim de God of War II criou um gancho para um terceiro episódio que foi surgir apenas em 2010, três anos depois. Como satisfazer, então, a ansiedade dos fãs? A Sony pensou, pensou (na realidade, não precisou pensar tanto) e levou Kratos para o bolso dos jogadores.



God of War: Betrayal chegou em 2007 para celulares. É uma aventura curta, sem os gráficos tridimensionais, já que os telefones àquela época não comportavam, e é o único jogo da série lançado para uma plataforma que não era da Sony. O nome diz “traição” (DE NOVO, Kratos?!), em eventos que cronologicamente antecedem God of War II. Condenado por assassinato, Kratos precisa correr pela Grécia matando e procurando o assassino de verdade.

Mas os jogadores de PSP também queriam entrar na festa. O portátil da Sony tinha os requisitos para um game de qualidade visual compatível com o visto até então. E aí surgiu Chains of Olympus, no ano seguinte. O primeiro game da cronologia conta como Kratos servia aos deuses antes de se meter na encrenca de Atena e tentar destronar Ares.


A NOVA GERAÇÃO DE GAMES DO DEUS DA GUERRA
Foi em 2010 que os jogadores de PlayStation 3 encontraram o espartano pela primeira vez. Quer dizer, no ano anterior a Sony acalmou os ânimos relançando o herói em God of War Collection, uma compilação dos dois primeiros títulos para o PS3 e com gráficos melhorados.

Mas foi God of War III que trouxe à tona o sentimento de “ELE VOLTOU!!!”. Kratos, mais uma vez, é descartado. Os Titãs cansaram da brincadeira e o Deus foi largado à própria sorte. Criando uma resistência formada por deuses do Olimpo e alguns Titãs aliados, a batalha dessa vez toma como palco o Mundo Inferior, como os gregos conheciam na antiguidade os locais sob o solo, que acreditavam ser o Inferno. É lá que vivia Hades – e seu fiel escudeiro Cérbero, o cão de múltiplas cabeças –, e onde existia o calabouço das almas amaldiçoadas dos Titãs e deuses presos.


Pouco depois, Ghost of Sparta encontrou os jogadores de PSP em um game que conta a história logo após God of War original, em que é revelada um pouco mais da história do passado mortal de Kratos.


Mas, o que os jogadores realmente esperam é Ascension. O novo game do PlayStation 3 chegará em março e se relembrar cada game não foi o suficiente para matá-lo de vontade de jogar, conhecer um pouco o enredo o fará. Ascension tomará o posto de Chains of Olympus na cronologia e contará o começo da série, logo após ter sido persuadido por Ares a matar sua própria esposa e filhos.


É o primeiro game a ter modos multiplayer de 4 vs. 4 jogadores e também será o primeiro a trazer a ação para o mundo 3D (desde que o jogador tenha, é claro, uma televisão compatível com a tecnologia). Os jogos de PlayStation 3 nunca mais serão os mesmos.

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