Este é o projeto do Novo Fusca nacional (isso mesmo, chama-se Fusca mesmo!), feito pelo Eduardo Oliveira, mais conhecido como “Irmão do Decio”. Ele tentou ser fiel ao modelo clássico e com toques da versão brasileira, diferente do New Beetle que tem motor dianteiro pertence a um segmento superior, portanto, desnecessária a comparação entre os dois modelos. O Novo Fusca traz um outro conceito, seria um carro da categoria dos compactos com menos de 4 metros e motor traseiro refrigerado a água (1.4 da Kombi, e talvez uma opção com motor elétrico, mas fica um projeto mais adiante) na faixa de preço de um Gol, inicialmente seria destinado ao mercado brasileiro.
Para melhor praticidade, a tampa traseira abre por inteiro como em um hatch, uma abertura mais larga, mas um vinco oval lembra as linhas do Fusca, os leds da lanterna tem um desenho de um besouro (claro que por ser um conceito dá pra brincar um pouco) o motor fica embaixo e acima um pequeno porta-malas, não muito grande mas é razoável, que complementa com um espaço extra no capô que compartilha o estepe. A entrada de ar atrás da janela é estética e lembra as que existiam nos modelos brasileiros dos anos 70, a utilizada para refrigeração do motor fica escondida no estribo. A lanterna, com formato oval, lembra a dos Fuscas dos anos 60.
A lente de vidro sobre os faróis não é circular, é levemente retangular, seguindo o padrão atual da marca, mas abriga um canhão de formato cônico deixando a identidade mantida, o pisca também fica dentro deste domo, a grade inferior abriga um discreto radiador para auxiliar a refrigeração do motor traseiro, método utilizado pela Kombi (de radiador não tão discreto) de motor refrigerado a água.
Quanto ao painel, ele tentou algo simples, mas ao mesmo tempo diferente, um cone abriga um grande velocímetro, e nas saliências laterais o medidor de combustível e temperatura, a esquerda para versões mais equipadas o conta-giros, ao centro do painel mais ao fundo um relógio analógico. As saídas de ar são como em um periscópio de submarino (viajou nessa… rs) e a parte de trás do painel pode ser usada como um guarda volumes.
Para atender certas tendências atuais, a versão 4 portas teria portas suicidas.
A versão pé-de-boi (claro que não sairia com esse nome, mas é só uma referência, rs) teria motor 1.0 e um preço mais acessível.
Na versão GTI Bizorrão o motor poderia ser o 1.6 ou algum importado da marca.
Pra ira dos tradicionalistas, eis o CrossFusca, mas pensando bem é uma opção interessante para quem ainda guardava o Fusquinha só para ir ao sítio. Os detalhes off-road são inspirados em modelos atuais como a grade dianteira do CrossFox e o vinco lateral da Saveiro Cross. O estepe na traseira foi abolido do projeto.
Seria inevitável a associação do Fusca novo com o Herbie, e aí está, dispensando até o motorista para suas acrobacias...
A variação conversível, claro que a VW nunca o produziu no Brasil, mas foi por curiosidade mesmo. O detalhe diferente fica por conta da lanterna, pois foi umas das várias traseiras descartadas para o projeto do Fusca, esta lembra um pouco o formato Capelinha, comum no Fusca dos anos 70. E dá uma exclusividade maior ao carro em relação ao modelo convencional.
Excluindo versões especiais, como GTI, Cross e Conversível (além do Herbie, que jamais seria comercializado), os demais modelos custariam entre R$ 24.000 e R$ 32.000. A idéia sobre o Fusca é que ele tem que ser um carro de entrada, como o próprio nome da marca significa: Carro do Povo.
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